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ARTE2007

a arte, não esgota no acto, vamos aproveitá-la.

ARTE2007

a arte, não esgota no acto, vamos aproveitá-la.

ALMALAGUÊS2007 - (I) Pintura

29.10.07 | arte2007

 

Titulo :              «Almalaguês2007 - Património»

Técnica :          Acrílico s/ papel de aguarela 300 grs

Tamanho:        50 x 70 cms

 

Nas minhas incursões sobre o património local, em Almalaguês, não encontro escapatória que fuja ao Adro da Igreja Matriz, à Capela de S. Pedro, ao Cruzeiro, à Capela da Sra. da Alegria, o Sto. Cristo. Resolvi desta feita, introduzir a Torre de Bera.

Fugindo de forma clara ao contexto espiritual, marcamos a componente bélica, mais defensiva, mais protectora. ( pena que as outras duas fortificações defensivas já se não vislumbrem a olho nú... perdeu-se o rasto da Torre de Caniardo e da Fortificação do Castro.

Mas prefiro olhar Almalaguês assim...

 

COIMBRA 2007 - (I) Pintura

29.10.07 | arte2007

 

Titulo:          «Coimbra2007-Amanhecer»

Técnica:      Acrilico sobre papel de Aguarela 300 gr

Tamanho:  50 x 70 cms

 

Ter a loucura suficiente para novas abordagens técnicas, querer manter uma certa coerência estética e linha condutora, mas, e sobretudo, querer inovar.

Propósitos nada fáceis, pouco trilhados, mas de uma profunda gratidão interior, satisfação enorme, egomassagem para a mente criativa...

Preciso, por vezes, de me atirar de cabeça neste percurso criativo e terapêutico.

... ainda, e sempre, as minhas abordagens visionárias de Coimbra.

 

OUTROS TEMPOS (I)

24.10.07 | arte2007

Catequistas

 

Imagens, recordações, lembranças arrasadoras de outros tempos. Esta fotografia reporta-se provavelmente ao ano 1968. Para mim, algumas referencias inesquecíveis retiro do imaginário nesta foto.

Em primeiro lugar, um dos meus grandes amigos de infância e que recordo com saudade. Ojovem que está com a viola. Licinio Pires.

Em segundo lugar, as catequistas mais antigas, aquelas que nos ensinaram as primeiras referências morais, os valores, o sentido... a ti Maria Corregedoura!

Em terceiro lugar, alguns jovens, hoje já amadurecidos mas que facilmente identificamos, o Manuel Dionísio, ( aquela forma de mostrar as mãos é divinal!) o Juventino Pires, com ar de galã e o Joaquim Isidoro todo atletico...

Uma foto de família.

Cada vez mais, não sei bem porquê, sou mais atraído pelo fascínio do passado que pelo imaginário do futuro!

Espero não me estar a sentir mal...

«EMPAR A VINHA - ALMALAGUÊS2007»

17.10.07 | arte2007

  

 

Empar a Vinha I - II - III Almalaguês2007

Acrilico s/ papel

50 x 36 cm (cada)

 

Porque os amigos são o melhor que a vida tem, porque é muito importante para mim preservá-los, porque eles não me deixam  ficar sem vinho, sem amizade, sem camaradagem, sem suporte... aquele suporte que só os amigos verdadeiros sabem dar, quando pensamos nada mais restar já. Não é o meu caso, mas que posso contar com eles, sei que posso!

Resolvi pintar três peças em acrílico sobre papel de 300 grs sobordinado ao tema «Empar a Vinha» é que, eu não sei empar uma vinha, nem sei podar uma vinha, mas sei, que para uma bela colheita de qualidade e quantidade, exige-se uma boa poda!...

Eles sabem fazê-lo.

Obrigado amigos.

 

Victor Costa

 

À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS (1)

14.10.07 | arte2007

... Carlos Maequita, Julio Simões, Alfredo Rosa, Victor Costa, Jorge Simões, José Fonseca, José Roxo, Alberto Alves e Laurindo Pereira. (...)

 

Como seria bom, seria mesmo bom, voltar aqui, a este momento.

 

Sei que não é possivel.

 

Sei que me espera uma semana demasiado dificil. Sei que amanhã estarei em Almalaguês, sei que mais uma vez, de surpresa em surpresa, ( começo já a não ter surpresas! ) surgirá naturalmente a impossibilidade de abrir a "estrada do futuro".

Na verdade, a pessoa a quem mais interessa a abertura da estrada, sabe-se lá porquê, não a quer agora aberta.

As máquinas, a ser assim, sairão dali.

A Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Coimbra, seguirão o único caminho possivel; a expropriação de terrenos para a abertura da estrada!

O caminho mais dificil para o futuro, é o caminho que vamos ter que percorrer.

 

Ficou claro também, que aqueles que pensavam que as pessoas que gritavam, aqueles que exigiam, aqueles que avançaram com abaixo-assinados de exigências, aqueles que apenas "berram" mas nada fazem, apareceram a demonstrar isto mesmo. No momento da verdade, momento de agir, no momento de deixar passar a máquina, «nem pensar!»...

 

Fica claro, que nem sempre são aqueles que gritam, os que intressa ouvir.

 

Já não tenho sequer confiança neles.

 

Tive também hoje horriveis notícias do Orçamento de Estado para 2008.

O Eng. Sócrates colocou em Orçamento de Estado para 2008 uma verba de 7500€ para a construção do Posto Médico de Almalaguês. Isto só pode ser, um profundo insulto para a Freguesia de Almalaguês e para quem por aqui vive.

Podería haver dúvidas, podería haver aqui um engano qualquer, mas não.

Não há qualquer engano, o objectivo é destruir a freguesia de Almalaguês!

No OE2007 o governo do eng.Socrates retirou a Almalaguês 3.000€ e este ano, para o OE2008 prepara-se para nos retirar mais 1500€. E ainda, quando avaliamos o percurso dos últimos 6 anos, concluiremos que, o nosso futuro é não ter futuro!

Está na hora de bater com a porta.

Talvez, a única forma de mostrar ao Governo e ao Governador Civil de Coimbra, a impossibilidade e ingovernabilidade em que nos colocaram, seja entregar ao Governador a missão de governar Almalaguês.

 

Estou desolado...

 

 

DOU MAIS TEMPO À VIDA (4)

09.10.07 | arte2007

 

Com a satisfação estampada no rosto, acreditando ter conseguido dar ao trabalho a dinâmica necessária, transmitido uma mensagem, propondo uma panóplia de leituras, de interpretações, de distintas visões do mesmo tema.

Gostei do desafio, mas sinceramente, gostaría de ter tido mais critica e propostas arrebatadoras, com dimensão capaz de mudar o curso dos acontecimentos.

Não aconteceu.

Nada de grave, da próxima vez, talvez alguém arranje coragem para participar.

 

Para finalizar, quero apenas deixar-vos os pormenores finais.

O mamilo gigante, cheio de gente, génese da placa giratória proposta, envolve tudo, a vida, a viagem, o sonho, o desafio, as novas oportunidades, dourado de vida!

Encontramos aqui, maior proximidade com a dimensão e profundidade, temos aqui, a justa complexidade proposta no mamilo. O seu volume, a sua integração na mama, fechado quase num olhar distante e profundo... porque não ver um olhar no mamilo, na dimensão deste, na profundiodade do proposto?

Encontramos então, nova vertente, talvez a final, na placa giratória proposta, na imensidão e profundidade do redemoinho cósmico, na espiral do tempo, no olhar imenso da menina do olho virada ao infinito e ao sonho, e finalmente, a primária, na mama e no mamilo.

 

Tela acabada e assinada.

 

Falta apenas referir, que pretendi no final reduzir um pouco a imensidão de possiveis e passíveis interpretações do trabalho, e fi-lo, introduzindo texto.

 

Assim, escrevi:

« abre os braços ao vento... abre os olhos, alarga os horizontes. Abre o teu coração para a realidade, agarra a coragem de frente, dá mais tempo à vida! »

... desta forma, permiti-me a mim mesmo, limitar-vos também outras interpretações, ou não?

 

 

 

Titulo: «Dou mais tempo à vida!»

Técnica: Acrílico s/tela

Dimensão: 150 x 280 cms.

Autor: Victor Costa

 

 

DOU MAIS TEMPO À VIDA (3)

09.10.07 | arte2007

Absolutamente complexo, emocionalmente cheio, replecto de criatividade e sonho e poesia.

Quizera eu desafiar  o pessoal, motivar-vos para o sonho, a critica, a capacidade de intervir no processo criativo. Pensei que pudessem ajudar-me, pensei mesmo que pudessem ajudar-se...

Fiquei só, solitário como sempre, na arte, na pintura, na escrita, na poesia, no sonho de ser, de intervir, de comunicar.

 

Inclui então gente, humanizei o ambiente, imprimi, a meu ver, dinâmica de vida...

Avancei então com a ideia primeira, a mama, uma grande mama, uma mama gigante e central, um mamilo, povoado de sensualidade, de vida, de forma, de imaginário...

Envolvi o mamilo com uma mama de muita gente, e muita dor, e muita angustia, e muita esperança, e ansiedade e vida!

 

Projectei então a envolvente do medo, do futuro, da espiral, do tempo, do cosmos, de tudo...

Uma espécie de placa giratória, uma espécia de buraco sem fundo, de alimento para o tempo, para o sonho, para a esperança renascida, tudo projectado pela forma, textura e dimensão do mamilo, da mama e da vida!

Precisamos por vezes de parar, de equacionar tudo.

A componente cromática adequa-se? Transmitirá ou desafiará quem se arriscar a ver algo na tela? Imputará que sentimentos?

Para além da figuração, ou da impressão figurativa que se pretende desafiar, importa equacionar, na minha perspectiva, a capacidade agressiva da cor e o seu efeito na capacidade de sensibilizar ou motivar emoções...

Trabalho então a cor, trabalho mais o contraste, trabalho mais a definição e a dimensão do imaginário, do desejo, do procurado... Forço agora a textura, imprimindo-lhe mais profundidade e dinamito a dimensão. Procuro-me nos pormenores e na sua implicação na definição perceptiva da obra a apresentar.

 

Resolvo agora, parar e voltar amanhã.

Acredito, que para finalizar a obra.

 

Se ninguém ousa criticar ou propor, continuarei solitariamente o percurso proposto.

 

Até amanhã... amigos, claro.

 

Victor Costa

DOU MAIS TEMPO À VIDA (2)

08.10.07 | arte2007

 

Pois bem, cá vamos nós nesta profunda incursão pela pintura, pela pintura de causas, pela ideia de lançar ideias, reflexões e dimensão futura...

 

Sei que pode parecer estranho, e que poderemos ser tentados a reflectir para além do evidente, ou reflexo do emocional, ou da causa própria...

 

Preciso de introduzir uma nova visão do problema, um novo olhar para a vida, uma nova dimensão para o sonho!

 

Victor Costa

 

DOU MAIS TEMPO À VIDA (1)

07.10.07 | arte2007

 

Titulo :          « Dou mais tempo à vida »

Técnica:       Acrílico s/ tela

Tamanho:    150 x 280 cms

 

( em execução )

 

Pois bem, cá vamos nós, na imensa empreitada em que nos envolvemos. O tema, relacionado com cancro da mama, pretende ser uma imensa mensagem de esperança.

 

Dou mais tempo à vida!

 

A minha opção, foi avançar em três perspectivas;

 

1) A mama

2) A espiral

3) Tudo pela frente...

 

... quero assim, transmitir mais futuro, dinâmica e esperança.

 

 

Vamos lá ver se conseguimos.

 

( esta loucura de apresentar o trabalho em execução, tem um senão, o de deixar em aberto a possibilidade dos criticos iniciarem suas apreciações criticas antes do trabalho encerrado, e, permitir eventualmente, face a sugestões criativas e consequentes, alteração ou complemento, no trabalho. Digamos que se propôe, eventual interactividade critica... )

 

 

Victor Costa

A Minha Amiga Maria João Freire

06.10.07 | arte2007

 Ao fim de alguns anos, reencontrei a minha querida amiga Maria João, foi na Póvoa Dão. Na quinta feira, após inumeras tentativas falhadas, num telefonema conseguido, falámos. Convidou-me para ir passar o dia, lá acima, na calmaria da Póvoa Dão... irresistível!

Claro que sim, claro que fui.

Jipe à estrada e lá fui eu, mais a minha querida Lidia, à procura da Maria João e de um dia diferente, agradável, e reconfortantemente reconstructivo...

Assim foi. Foi muito bom reencontar esta minha amiga e colega da AMGEN.

Foi divertidissimo.

Espero, um destes dias, voltar a repetir, a matança das saudades...

( ainda falta desafiar a Teresa, aliás, eu quase tenho a certeza que quando ela souber, roídinha de inveja, vai propor um reencontro ainda mais cusco, na Povoa Dão.

Que bom!

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